domingo, 30 de janeiro de 2011

Roger Gracie e Jacaré dão show de Jiu-Jitsu no Strikeforce!

Foi realizada neste sábado, em San Jose (EUA), mais uma edição do Strikeforce.

Quem acabou roubando a cena foi o Brazilian Jiu-Jitsu, modalidade cujos especialistas venceram três das principais lutas da noite.

Dono de 10 títulos mundiais de Jiu-Jitsu, Roger Gracie finalizou Trevor Prangley no 1ºround
Dono de 10 títulos mundiais de Jiu-Jitsu, Roger Gracie finalizou Trevor Prangley no 1ºround
Crédito da imagem: Marcelo Alonso
Dez vezes campeão mundial na faixa-preta, Roger Gracie fez a quarta luta de vale tudo da sua carreira, e precisou de apenas 4m09s para finalizar Trevor Prangley com um mata-leão.

O combate foi como o esperado: uma vez no chão, era questão de tempo até o Gracie finalizar.

Defendendo seu cinturão dos pesos médios pela primeira vez, o dono de dois títulos mundiais absolutos na faixa-preta, Ronaldo Jacaré, teve mais trabalho contra o experiente Robbie Lawler.

O brasileiro começou bem no primeiro round, mas acabou levando alguns golpes do seu adversário, complicando a luta.

Porém, o volume de jogo, o excelente chão e o gás acima da média fizeram a diferença.

Jacaré deu uma aula de chão a Lawler, passando a guarda, conquistando diversas posições e tentando várias finalizações, até encaixar um mata-leão no terceiro round e definir a disputa.

Jacaré finalizou Robbie Lawler com um mata-leão no 3º round
Jacaré finalizou Robbie Lawler com um mata-leão no 3º round
Crédito da imagem: MMA Weekly
O único revés brasileiro aconteceu na última luta da noite.

Faixa-preta de Jiu-Jitsu de Cesar Gracie, o campeão Nick Diaz passou maus bocados nas mãos de Evangelista Cyborg.

O desafiante minou Diaz com fortes chutes na perna durante todo o combate.

O campeão quase chegou à vitória no primeiro round, quando emendou uma sequencia de socos no brasileiro, que resistiu bem.

Faltando 30 segundos para acabar o segundo round, porém, Cyborg resolveu derrubar Diaz e acabou sendo pego em um perfeito armlock, obrigando-o a desistir a poucos segundos do fim, para desespero de sua esposa, Cris Cyborg, que foi consolada por Fabricio Werdum.

Uma pena!

Veja abaixo os resultados completos do evento:

- Nick Diaz venceu Evangelista Cyborg com um armlock no 2ºround;
- Ronaldo Jacaré venceu Robbie Lawler com um mata-leão no 3º round;
- Herschel Walker venceu Scott Carson por TKO no 1º round
- Roger Gracie venceu Trevor Prangley com um mata-leão no 1º round;
- Nate Moore venceu Nathan Coy por KO no 2º round;
- Isaiah Hill venceu Bobby Stack com um triângulo no 1º round;
- Ron Keslar venceu Eric Lawson com uma chave de braço no 1ºround;
- Germaine de Randamie venceu Stephanie Webber por KO no 1º round;
- Jenna Castillo venceu Charlene Gellner por TKO no 2º round;
- Anthony Dariano venceu Alan Perez na decisão dos jurados;
- Ricky Jackson venceu Niko Jackson na decisão dos jurados;
- Armin Safiari venceu Sam Bracamonte na decisão dos jurados;

sábado, 22 de janeiro de 2011

Ryan Guilherme Domiciano - MMBJJ TEAM / Manaus-Am.

Ryan Guilherme foi campeão do Open Municipal Aníbal Fight, na categoria pena 08/09 anos, no ano de 2010, e tem ambições maiores para 2011, como brigar pelo ouro no Campeonato Amazonense, Norte-Brasileiro, Copa América, seletiva para o Campeonato Brasileiro que será disputado em São Paulo, entre outros.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Fotos do treino no Clube MMBJJ!

Acima: Luiz Henrick da Silva Domiciano, finalizando seu oponente.
 Ryan Guilherme por cima, e Luiz Henrick por baixo.
Acima: Ryan Guilherme da Silva Domiciano.
 Luiz Henrick (Kimono branco) frente a frente com seu oponente.
Acima: Mestre Mário Marcelo e parte do seu time.

HISTÓRIA DO JIU-JITSU

Segundo alguns historiadores o Jiu-jitsu ou "arte suave", nasceu na Índia e era praticado por monges budistas. Preocupados com a auto defesa, os monges desenvolveram uma técnica baseada nos princípios do equilíbrio, do sistema de articulação do corpo e das alavancas, evitando o uso da força e de armas. Com a expansão do budismo o jiu-jitsu percorreu o Sudeste asiático, a China e, finalmente, chegou ao Japão, onde desenvolveu-se e popularizou-se.

A partir do final do século XIX, alguns mestres de jiu-jitsu migraram do Japão para outros Continentes, vivendo do ensino da arte marcial e das lutas que realizavam.

Esai Maeda Koma, conhecido como Conde Koma, foi um deles. Depois de viajar com sua trupe lutando em vários países da Europa e das Américas, chegou ao Brasil em 1915 e se fixou em Belém do Pará, no ano seguinte, onde conheceu Gastão Gracie. Pai de oito filhos, cinco homens e três mulheres, Gastão tornou-se um entusiasta do jiu-jitsu e levou o mais velho, Carlos, para aprender a luta com o japonês.
 
Franzino por natureza, aos 15 anos, Carlos Gracie (Foto) encontrou no jiu-jitsu um meio de realização pessoal. Aos 19, se transferiu para o Rio de Janeiro com a família e adotou a profissão de lutador e professor dessa arte marcial. Viajou para Belo Horizonte e depois para São Paulo, ministrando aulas e vencendo adversários bem mais fortes fisicamente. Em 1925, voltou ao Rio e abriu a primeira Academia Gracie de Jiu-Jitsu. Convidou seus irmãos Oswaldo e Gastão para assessorá-lo e assumiu a criação dos menores George, com 14 anos, e Hélio,com 12.

Desde então, Carlos passou a transmitir seus conhecimentos aos irmãos, adequando e aperfeiçoando a técnica à compleição física franzina característica de sua família.

Também transmitiu-lhes sua filosofia de vida e conceitos de alimentação natural, sendo um pioneiro na criação de uma dieta especial para atletas, a Dieta Gracie, transformando o jiu-jitsu em sinônimo de saúde. 

De posse de uma eficiente técnica de defesa pessoal, Carlos Gracie viu no jiu-jitsu um meio para se tornar um homem mais tolerante, respeitoso e autoconfiante. Imbuído de provar a superioridade do jiu-jitsu e formar uma tradição familiar, Carlos Gracie lançou desafios aos grandes lutadores da época e passou a gerenciar a carreira dos irmãos.

Enfrentando adversários 20, 30 quilos mais pesados, os Gracie logo adquiriram fama e notoriedade nacional. Atraídos pelo novo mercado que se abriu em torno do jiu-jitsu, muitos japoneses vieram para o Rio, porém, nenhum deles formou uma escola tão sólida quanto a da Academia Gracie, pois o jiu-jitsu que praticavam privilegiava as quedas e o dos Gracie, o aprimoramento da luta no chão e os golpes de finalização.
Ao modificar as regras internacionais do jiu-jitsu japonês nas lutas que ele e os irmãos realizavam, Carlos Gracie iniciou o primeiro caso de mudança de nacionalidade de uma luta, ou esporte, na história esportiva mundial. Anos depois, a arte marcial japonesa passou a ser denominada de jiu-jitsu brasileiro, sendo exportada para o mundo todo, inclusive para o Japão.