Chegaram ao fim nesta quinta-feira os dias de Fedor Emelianenko no Strikeforce. Após a coletiva de imprensa do UFC 133, na Filadélfia, o presidente do UFC, que gere também o Strikeforce, anunciou o contrato do russo não será renovado depois da terceira derrota seguida na carreira, para Dan Henderson, no último dia 30 de julho.
Fedor assinou com o Strikeforce em 2009 para ser a grande estrela da promoção e dar mais brilho ao GP de pesos pesados, considerado à época o torneio com os melhores lutadores da categoria. Vindo de nove anos invicto, ele manteve a boa fase com um nocaute técnico sobre Brett Rogers, mas começou sua fase negra sete meses depois, quando foi finalizado numa chave de braço vinda do triângulo de Fabricio Werdum com apenas um minuto de luta.
Na estreia do GP, Fedor foi massacrado por Pezão e acabou derrotado por interrupção médica após sofrer golpes duríssimos no olho. Ele chegou a anunciar aposentadoria após a luta, voltou atrás e aceitou enfrentar Dan Henderson num combate de peso combinado, e mesmo quase 10kg mais pesado não foi páreo para o americano.
Em quatro minutos, após alguns bons golpes em pé e após dar um knockdown, levou um uppercut surpreendente das costas e caiu nocauteado, obrigando o árbitro Herb Dean a parar o combate, o que gerou muita polêmica, já que o russo se dizia consciente e pronto para seguir lutando.
Os rumores de uma possível aposentadoria se intensificam ainda mais após a demissão. Sem a M-1 Global, principal obstáculo entre Fedor Emelianenko e o UFC, há uma remota chance de ele assinar pelo principal evento do mundo, mas isso é pouco provável. A outra opção seria voltar para o Japão, onde é ídolo desde os tempos de campeão do Pride. No entanto, as declarações de que gostaria de descansar e aproveitar mais a família e a filha recém-nascida pesam contra todas essas possibilidades.
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