“Anderson estava um pouco desanimado e desmotivado por conta de seu desentendimento com Rudimar (fundador da academia Chute Box, que foi um dos grandes celeiros de lutadores brasileiro). As portas do Pride estavam fechadas, ele queria parar de lutar”, contou Minotauro.
O ‘Big Nog’ ainda explicou que foi exatamente nesta fase difícil que a equipe de treinos se uniu. Minotauro levou Anderson Silva para fazer uma luta na Bahia, que acabou em vitória contra Waldir do Anjos. Depois disso, excursões para Coreia e Inglaterra, que acabou terminando com mais triunfos do Spider.
“Nós arranjamos uma luta para ele na Bahia, perguntamos se ele estava disposto e ele aceitou. Ele fez esta luta na Bahia e depois fomos juntos para a Coreia. Depois, arrenjei algumas lutas na Inglaterra através de um contato de um amigo meu. Foi assim que nos unimos”, contou.
“Sempre fui um fã do Anderson. Lá atrás, encontrei com seu pai, e nós conversamos. Ele sempre me tratou muito bem. Ninguém fala muito no Japão, mas sempre tive uma boa relação com todo mundo. Sempre gostei de conversar com o Anderson. Ele é um cara muito respeitoso porque é um estudante das artes marciais”, completou.
Anderson Silva sofreu duas finalizações lutando pelo Pride, contra Daiju Takase e Ryo Chonan. As derrotas revelaram para os companheiros de treino uma grande deficiência do brasileiro: a luta no chão. Segundo Minotauro, foi feito todo um trabalho para corrigir este defeito, deixando Anderson mais confiável em seu jogo.
“Ele melhorou muito sua luta de chão e também evoluiu na luta em pé. Ganhou mais confiança para o caso de ter que levar a luta para o chão. Se ele quiser lutar no chão, ele tem as técnicas de chão do MMA, acho que foi muito bom para ele. Nós o ajudamos no jiu-jitsu e ele nos ajudou no mua thay”, fianlizou.
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